Encontrei numa caixa velha, no meio de muita quinquilharia, meu caderno de poesias.
Bateu uma vontade de reler aquelas linhas escritas no auge da minha adolescência, lá pelos meus quatorze anos.
Quanta paixão, quanta dor, quantas palavras de amor.
Foi um encontro comigo mesma, cheguei até a sentir aquelas emoções vividas por uma garota tímida e sensível.
Incentivada pelo meu marido resolvi criar um blog e aqui estou... Espero que gostem.
Benvenuto, sejam todos bem vindos!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Meu Deus

Pai, dai-me um pouco de paz.
Constrói para mim um ninho onde eu me proteja.
Dita as regras do jogo.
Segue-me na escuridão destas lágrimas.
Mostra-me o caminho ao amor puro e feliz.
Não me abandone...
Não permita que o sofrer traga-me o desânimo.
Mas que eu veja sempre uma saída.
Sussurra aos meus ouvidos a única Verdade.
Envolve-me no teu calor.
Preserva-me dos insensíveis.
Revela em mim um coração humilde e satisfeito.
Grita e alcança meus gritos.
Anda comigo, junto aos meus passos retardatários.
Aponta-me o significado do amor, da paz.
Fica comigo para  sempre!
(Telma Regina 1980)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Quanto tempo se passou. Hoje, querida, você ainda é um pouco disso tudo, mas de outro lado mais profundo, mais maduro. Penso que os dias do passado interagem segundo a segundo, um remodelando o outro, numa reação interminável para dizer o que somos.
    Somos um ser em mutação, em construção permanente. Não dá tempo para dizer o que somos, pois antes de acabar a frase, já fomos. Não somos e jamais seremos o que já fomos.
    Você hoje é melhor do que já foi e pior do que será. Beijos.

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