Encontrei numa caixa velha, no meio de muita quinquilharia, meu caderno de poesias.
Bateu uma vontade de reler aquelas linhas escritas no auge da minha adolescência, lá pelos meus quatorze anos.
Quanta paixão, quanta dor, quantas palavras de amor.
Foi um encontro comigo mesma, cheguei até a sentir aquelas emoções vividas por uma garota tímida e sensível.
Incentivada pelo meu marido resolvi criar um blog e aqui estou... Espero que gostem.
Benvenuto, sejam todos bem vindos!

sábado, 6 de novembro de 2010

Não sei

Não sei
1979

Não sei ao certo se sou cronista,poetisa ou uma adolescente, que nas suas horas de intensa depressão e inpiração, afoga os sentimentos num branco papel.
Vou tentar dizer o que mais me revolta.
Não é o jeito imundo com o qual as coisas ocorrem nem ao menos o custo de vida.
Não é também a divisão de classes sociais,nem tampouco o mesquinho racismo.
Por certo não chega a ser o governo ou menos ainda a escassez de cultura.
Não é o suicídio dos jovens através das drogas, muito menos a prostituição e homossexualismo.
Não é o bebê de proveta.
Não é o bebê de sargeta.
Não são os bandidos,assassinos e sequestradores.
O que mais me revolta, além dos itens citados acima, é o jeito como as pessoas se acomodam.
É a passividade brasileira,o comodismo do Brasil.

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