Grande peito asfixiado.
Pobre leito adormecido.
Pobre ser desconhecido.
Pobre de quem a luz não ilumina.
Só um coração, sozinho.
Só alguém chorando.
Grande pranto derramado.
Grande céu desfigurado.
E as formigas pálidas junto dos pássaros azuis.
Só quem me segue pode saber de minha sombra.
Pobre ancestral,pobre ser incrédulo.
Pobre pópulus, de tão pobre meu cão.
Gatos e galinhas no quintal.
Pobre de mim, solidão.
(12/04/1980)
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